Transtornos Alimentares

29/12/2018

Alitriofagia

Alotriofagia, também chamada de Pica, é nome que representa a ingestão de substâncias que não apresentam nenhum valor nutritivo e o portador continua ingerindo de forma persistente e desassociada a qualquer prática cultural. Na alotriofagia é comum observar o consumo de terra, barro, cabelo, alimentos crus, cinzas de cigarro e fezes de animais. Mas também podem ser itens inofensivos, como comer gelo.


Alotriofagia, também chamada de Pica, é nome que representa a ingestão de substâncias que não apresentam nenhum valor nutritivo e o portador continua ingerindo de forma persistente e desassociada a qualquer prática cultural. Na alotriofagia é comum observar o consumo de terra, barro, cabelo, alimentos crus, cinzas de cigarro e fezes de animais. Mas também podem ser itens inofensivos, como comer gelo.

É um transtorno mais comum na infância, em crianças com entre um e seis anos.

Causas

A alotriofagia pode ter diversas causas. Veja algumas:

  • Deficiências nutricionais como ferro (anemia) e zinco;
  • Presença de distúrbio mental, como esquizofrenia, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) ou depressão;
  • alotriofagia na gravidez em geral é atribuída à anemia;

Fatores de risco

Alotriofagia é mais comum em crianças de um a seis anos. Grávidas também podem apresentar alotriofagia, devido à anemia.

Sintomas de Alotriofagia

O único sintoma da alotriofagia é o consumo de itens não nutritivos. Os mais comuns são

  • Terra
  • Barro
  • Cabelo
  • Alimentos crus
  • Cinzas de cigarro
  • Fezes de animais
  • Tinta
  • Cola
  • Sabão
  • Gelo.

Anorexia



A anorexia, é um transtorno alimentar que faz a pessoa enxergar o próprio corpo de maneira distorcida (em geral, muito acima do peso) e, a partir daí, leva a atitudes de risco como dietas restritivas, abuso de exercícios físicos, indução de vômito para expulsar as refeições e até mesmo uso de medicamentos como laxantes. O problema pode afetar qualquer faixa etária ou gênero, mas é mais comum em mulheres jovens.


A perda de peso impulsionada pelo transtorno é extremamente perigosa. Pode provocar baixas na imunidade, enfraquecimento dos músculos e dos ossos, interrupção da menstruação, arritmia cardíaca e convulsões. O quadro chega a ser inclusive fatal em 15% dos casos.

A anorexia está ligada a origens psicológicas e fisiológicas e, uma vez instalada, atrapalha a ação de um dos hormônios que controlam o apetite, a melanocortina, o que deixa a pessoa constantemente sem fome.

Sinais e sintomas

- Perda de peso acentuada
- Preocupação excessiva com a dieta
- Restrição severa na ingestão de comida
- Ausência de apetite
- Uso de truques para dar a impressão de que já comeu ou esvaziou o prato
- Medo extremo de engordar
- Ausência de menstruação
- Redução na libido
- Prática exagerada de exercícios visando à forma física
- Evitar comer na frente de outras pessoas

 


Bulimia

A Bulimia é uma desordem alimentar que gera na pessoa uma compulsão muito grande em ingerir muita comida - normalmente bastante calóricas - e, logo após, é tomada por um sentimento de arrependimento ou de medo de engordar, fazendo com que recorra a meios de eliminar o que foi ingerido. Dentre esses meios, os mais comuns são a indução de vômitos, o consumo de laxantes e diuréticos ou a excessiva prática de exercícios.

A doença pode ser catalogada em duas diferentes maneiras:

  • Bulimia com expurgação: A pessoa regularmente auto-induz o seu vômito ou faz uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas após comer compulsivamente.
Bulimia sem expurgação: Utilização de outros métodos para se manter livre das calorias e evitar o ganho de peso, como a prática do jejum, dieta rigorosa ou exercício excessivo.


Quais são os sintomas da Bulimia

Muitas vezes, os sintomas de uma pessoa bulímica não é enxergado por outras. Isso acontece por conta da pessoa esconder - para si mesma e para os outros - que ela possui o transtorno em questão. Porém, se for prestado uma atenção maior, alguns sinais podem ser identificados nela.

Sinais mais visíveis:

Não se alimentar na frente de outras pessoas;

Mesmo estando com o peso ideal, a pessoa age como se estivesse sob dieta, controlando todas as calorias que ingere e revelando o seu medo excessivo de engordar;
Faz exercícios compulsivamente e se mostra culpada quando não o faz;
Dissimula a aparência, usando roupas mais folgadas;
Afasta-se das pessoas, podendo se tornar desconfiada e agressiva;
Apresenta sintomas de desnutrição, tais como: tontura, desmaio, fadiga, sono ou insônia e inchaço no corpo;
Emagrecimento súbito.Sinais menos visíveisVômitos após as refeições: a pessoa pode ir ao banheiro logo após se alimentar e permanece por lá por muito tempo.
Uso de laxantes e diuréticos: alguns sinais podem ser apresentados por conta dessa prática, como queixas de cólicas abdominais, inflamações anais ou descontrole intestinal.



Ortorexia

Diferentemente da anorexia e da bulimia, o quadro é marcado pela obsessão pela pureza do que se come. Ou seja, não tem relação com o peso ou as calorias.

Embora a ortorexia tenha sido nomeada há duas décadas, ainda é considerada nova e pouco explorada pela ciência - daí porque ainda não consta na lista oficial de transtornos alimentares. Mas isso não a torna menos alarmante. Tanto é que, em junho, ela foi tema de palestra no Ganepão, congresso realizado em São Paulo e um dos maiores encontros de nutrição da América Latina.

Mas por que se preocupar com quem se esforça para comer tão perfeitamente?

A dieta tende a ficar cada vez mais restritiva, a ponto de se excluírem grupos alimentares importantes

Uma das características da condição é o indivíduo levar a própria refeição ao sair de casa - do contrário, às vezes nem se alimenta. É aí que o bem-estar começa a degringolar. Afinal, muitas das situações em que interagimos com amigos e familiares envolvem comida. Só que, para o ortoréxico, não seguir uma dieta regrada é sinônimo de pouca ou nenhuma força de vontade.

Logo, os momentos de convivência viram palco de confusão e, muitos preferem almoçar e jantar sozinhos, além de evitar confraternizações.


Vigorexia

A vigorexia, também conhecida por Síndrome de Adônis ou Transtorno Dismórfico Muscular, é uma doença psicológica caracterizada pela insatisfação constante com o corpo, em que a pessoa se enxerga muito magra e fraca quando na verdade é forte e possui múculos bem desenvolvidos, por exemplo.

Esse transtorno é mais comum de acontecer em homens entre 18 e 35 anos e leva à pratica exaustiva de exercícios físicos, sempre com aumento de carga, além de preocupação excessiva com a alimentação e uso de anabolizantes, que podem trazer riscos para a saúde. Saiba quais são os efeitos dos anabolizantes no organismo.

Sintomas da vigorexia

O sintoma mais associado à vigorexia é a insatisfação com o próprio corpo. A pessoa, apesar de estar em forma, se vê muito fraco e magro, considerando o seu corpo inadequado. Outros sintomas da vigorexia são:

  • Dor muscular persistente por todo o corpo;
  • Cansaço ao extremo;
  • Irritabilidade;
  • Depressão;
  • Anorexia/ Dieta muito restritiva,
  • Insônia;
  • Aumento da frequência cardíaca ao repouso;
  • Menor desempenho durante o contato íntimo;
  • Sentimento de inferioridade.

Normalmente os vigoréticos adotam uma alimentação muito restritiva e não consomem gorduras, sendo a dieta estritamente voltada para o consumo de alimentos ricos em proteínas, com o objetivo de aumentar a massa muscular. É comum, também, o uso excessivo de anabolizantes e suplementos proteicos, além de passar horas na academia, aumentando sempre a carga dos exercícios.

As pessoas com vigorexia ficam sempre insatisfeitas com os resultados, vendo-se sempre como muito magros e fracos, apesar de serem muito fortes e terem músculos muito bem definidos e desenvolvidos. Por isso, a vigorexia é considerada um tipo de Transtorno Obsessivo Compulsivo e necessita de tratamento.





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